Se as baterias são o novo nome na cena automotiva, então quem dominar essa tecnologia dominará o mercado nos próximos anos, especialmente a partir de 2030, que é a data estipulada para a maioria da Europa abolir o motor a combustão.

É quando as baterias se tornarão a alma da próxima geração de carros durante o último século, o motor foi a alma de um automóvel. Não porque ele seja a razão de um veículo se movimentar – afinal, sem rodas ele também não sairia do lugar o motor a combustão é responsável por três características fundamentais do veículo:

-desempenho

-consumo de combustível

-manutenção/confiabilidade

Há fabricantes que se notabilizaram por produzir carros com motores focados na performance, como a Ferrari. Algumas marcas tornaram-se conhecidas por frequentarem pouco o posto de gasolina, como a Honda. Outras conquistaram fama por projetos que raramente apresentam quebras ou problemas mecânicos, como a Toyota. Além da dificuldade de encontrar um ponto de equilíbrio entre os três atributos, ainda há a grande complexidade técnica de construir um motor: ele é composto por milhares de peças e exige precisão incrível nas folgas ou superfícies internas tudo isso explica por que, até pouco tempo atrás, era raríssimo alguém criar uma montadora a partir do zero.

Era, não é mais. Os carros elétricos mudaram completamente essa lógica. Desde que o veículo elétrico se tornou uma realidade comercial, devem ter surgido no mundo mais marcas de automóveis em 5 anos do que nos últimos 50 anos.